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EUA dizem não ter razão imediata para suspender o Boeing 787 após acidente na Índia

Avião caiu com 242 ageiros a bordo - Reprodução de vídeo
Avião caiu com 242 ageiros a bordo Imagem: Reprodução de vídeo

12/06/2025 20h55Atualizada em 12/06/2025 22h37

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - Autoridades norte-americanas disseram nesta quinta-feira que não viram nenhum dado de segurança imediato que exija a interrupção dos voos do Boeing 787 após um acidente fatal da Air India matar mais de 240 pessoas.

A avaliação é do secretário de Transportes, Sean Duffy, e do chefe interino da istração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Chris Rocheleau, que fizeram os comentários em uma coletiva de imprensa e disseram ter visto vídeos do acidente na Índia.

Duffy relatou ter conversado com a presidente do Conselho Nacional de Segurança de Transportes (NTSB, na sigla em inglês), Jennifer Homendy. Uma equipe da NTSB e da FAA, com o apoio da Boeing e da fabricante de motores GE Aerospace, estava indo para a Índia, disse Duffy.

"Eles precisam entrar em campo e dar uma olhada. Mas, neste momento, seria prematuro demais", disse Duffy.

"As pessoas estão olhando os vídeos e tentando avaliar o que ocorreu, o que nunca é uma maneira forte e inteligente de tomar decisões sobre o que aconteceu."

Duffy afirmou que a FAA analisa as informações com a Boeing e a GE como parte da investigação do acidente.

O secretário também enfatizou que o governo dos EUA "não hesitará em implementar quaisquer recomendações de segurança que possam surgir".

"Acompanharemos os fatos e colocaremos a segurança em primeiro lugar."

Para Rocheleau, "à medida que avançamos nesse caminho com a investigação em si, se houver qualquer informação disponível para nós com relação a qualquer risco, nós reduziremos esses riscos".

Duffy disse que a FAA está "preparada para enviar recursos adicionais para obter os dados de que precisamos para garantir a segurança do público que voa".

(Reportagem de David Shepardson)

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