Juiz diz que Trump não pode deter ativista pró-palestina, mas adia libertação

NOVA IORQUE (Reuters) - Um juiz federal decidiu nesta quarta-feira que o governo Trump não pode usar o argumento de interesse de política externa dos EUA para justificar a detenção do estudante da Universidade de Columbia e ativista pró-palestino Mahmoud Khalil, mas disse que sua ordem não entraria em vigor até sexta-feira.
Khalil foi preso em 8 de março depois que o Departamento de Estado revogou seu green card sob uma disposição pouco utilizada da lei de imigração dos EUA, que concede ao secretário de Estado dos EUA o poder de solicitar a deportação de qualquer estrangeiro cuja presença no país seja considerada adversa aos interesses da política externa norte-americana.
Desde então, ele tem sido mantido em detenção pela imigração na Louisiana.
Khalil foi o primeiro estudante estrangeiro conhecido a ser preso como parte da tentativa de Trump de deportar participantes de protestos pró-palestinos que varreram os campi universitários dos EUA, após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e o subsequente ataque militar israelense.
(Reportagem de Luc Cohen em Nova York)