Ex-VP da CBF fica perto de virar diretor de seleções

Um dos ex-vice-presidentes da CBF, Gustavo Feijó está perto de assumir a diretoria de seleções. A ideia é que o cargo vire oficial só depois do jogo contra o Paraguai, hoje, em São Paulo.
O dirigente alagoano tem conversas para supervisionar o que acontece na seleção principal e na base. Uma espécie de ponte com o gabinete da presidência.
Na hierarquia da CBF, a conversa é para que Feijó assuma um cargo acima de Rodrigo Caetano, que é o coordenador geral de seleções.
Mas a seleção feminina, por ora, não entra no escopo discutido com o presidente Samir Xaud. A ideia da CBF para o futuro é trazer uma mulher para a função.
Apesar do movimento de incluir Feijó oficialmente na estrutura da CBF, Samir tem prometido "autonomia" para os técnicos da masculina e da feminina. Ele já repetiu o termo ao se referir ao trabalho de Carlo Ancelotti e também de Arthur Elias.
Feijó está em São Paulo para o jogo do Brasil contra o Paraguai e antes já participou de reuniões da nova gestão da CBF, no Rio. Ele já estava na apresentação/primeira convocação de Ancelotti.
ado recente
Feijó já esteve próximo da seleção em outros momentos. O mais recente foi quando ainda tinha boa relação com o agora ex-presidente Ednaldo Rodrigues.
Feijó e Ednaldo eram vices da CBF quando Rogério Caboclo foi afastado, em 2021. Por alguns meses, fizeram uma espécie de gestão compartilhada. Mas acabaram não se entendendo posteriormente.
Ednaldo sentou-se na cadeira de presidente interinamente e conseguiu viabilizar a eleição em 2022.
Feijó levou a briga à Justiça. Inicialmente, sem sucesso. Mas ele foi um dos signatários do acordo que gerou a discussão mais recente na Justiça do Rio sobre a validade da eleição da CBF.
Ao fim, fez parte do grupo que articulou a saída de Ednaldo e reapareceu no bloco político que levou Samir ao poder.
Na relação com Tite, na reta final do ciclo da seleção até a Copa 2022, Feijó tinha interlocução com Juninho e o treinador. Uma crítica feita internamente era a necessidade de dar mais chances a jogadores mais jovens — Vini Jr. era um deles.